Como sabemos, na maioria dos países do Oriente Médio não existe liberdade religiosa, mas na Síria no governo de Bashar Al-Assad os cristãos locais têm um grau de liberdade religiosa. Porém a liberdade religiosa na Síria tem seus limites, segundo um líder ortodoxo, “Há liberdade para praticar a sua religião, mas ainda não há liberdade de escolha. Você pertence à religião na qual nasce”.
O jornal Charisma
News revela que apenas 10% da população são cristãos e 90% da população da
Síria são muçulmanos.
Vários prédios que abrigam serviços cristãos foram
fechados por não terem sido oficialmente sancionados como igrejas. Estrangeiros
que trabalham em igrejas protestantes foram avisados que seus vistos não serão
renovados graças a um decreto que os proíbe de trabalhar para as injeeli, nome
dado às igrejas protestantes da Síria. No verão, várias colônias de férias
cristãs foram canceladas. As medidas foram tomadas especificamente contra as
igrejas protestantes, que buscam refugiados do Sudão e do Iraque, e empregam
trabalhadores estrangeiros e sírios. Dezenas de milhares de cristãos iraquianos
fugiram para a Síria após a invasão norte-americana em 2003, e recentes
massacres aumentaram esses números.
Mas a principal razão para a repressão é que líderes
católicos e ortodoxos, frustrados com o sucesso das novas igrejas, reclamaram
com o governo. Converter muçulmanos ao cristianismo é ilegal, mas as igrejas
mantinham um acordo de que não tentariam conquistar os fieis umas das outras.
Protestantes entusiasmados desdenharam da regra não-escrita. “Temos várias
igrejas – mas os protestantes estão roubando nosso rebanho”, diz um pastor
ortodoxo, que pediu para manter-se anônimo.
O governo não discrimina o cristianismo em
particular, e pretende manter a Síria secular e religiosamente harmônica. Mais
do que isso, ele tem consciência de que o regime é comandado por membros da
minoria alauíta, uma facção muçulmana, e teme que seu poder seja desafiado por
grupos religiosos como a Irmandade Muçulmana. Logo, se apressa em reprimir os
excessos religiosos. Nos últimos dois anos (2009 - 2010), as escolas islâmicas
foram mais reguladas, e as universitárias foram proibidas de usar o niqab, que
cobre seus corpos inteiramente.
Atualmente, os cristãos da Síria temem que com a
possível queda de Bashar al-Assad e a tomada de poder por um governo provavelmente
islâmico eles sejam privados da liberdade de culto no país árabe, pois segundo
a Reuters, os rebeldes opositores do governo vigente incluem o Exécito de
Libertação Sírio, os jihadistas da al-Qaeda,
a Irmandade Muçulmana e os sunitas
liberais pró-democracia.
“Se Assad cair, os cristãos estão temerosos sobre o
que irá acontecer quando um novo governo, que provavelmente será radical
islâmico, irá fazer no poder”, diz o CEO da Portas Abertas, Carl Moeller.
Entre as várias perguntas dos cristãos, ele cita algumas: “a liberdade de culto irá terminar? A perseguição irá aumentar? Os cristãos terão de fugir da Síria e com suas famílias como fizeram milhares no Iraque?”
Ele revela que milhares já deixaram a Síria e foram forçados a deixar cidades como Homs e procurar ajuda e abrigo nas igrejas cristãs da área. “Cristãos que deram suporte a Assad podem vir a sofrer represálias dos rebeldes. Por isso eles temem sobre seu futuro”, revela.
Entre as várias perguntas dos cristãos, ele cita algumas: “a liberdade de culto irá terminar? A perseguição irá aumentar? Os cristãos terão de fugir da Síria e com suas famílias como fizeram milhares no Iraque?”
Ele revela que milhares já deixaram a Síria e foram forçados a deixar cidades como Homs e procurar ajuda e abrigo nas igrejas cristãs da área. “Cristãos que deram suporte a Assad podem vir a sofrer represálias dos rebeldes. Por isso eles temem sobre seu futuro”, revela.
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